A Sociedade do espetáculo - Guy Debord
Quando falamos em "Sociedade do espetáculo", logo podemos associar ao capitalismo, um sistema econômico que comanda vários grupos sociais contemporâneos, com isso, os indivíduos são mediados por imagens através de redes sociais em busca de status e acúmulo de capital. Com o passar dos anos as relações sociais de forma física começaram a ser substituídas por relações online, onde o não sucesso e a falta de reconhecimento passou a acarretar problemas mentais e até mesmo depressão nos indivíduos que não se sentiam incluídos na esfera das redes sociais.
Com o alto índice do uso das redes sociais, as pessoas acabaram substituindo seus próprios gestos e seu jeito de ser por representações do que veem nas redes, como por exemplo, o indivíduo telespectador passa a seguir pessoas nas redes sociais que tem um grande engajamento, daí ela começa a reproduzir tudo que é passado por aquela determinada pessoa e acaba sendo manipulado e perdendo sua verdadeira essência. Este exemplo pode ser visto na série Black Mirror, onde uma jovem estava em busca de popularidade para se enquadrar aos padrões sociais em que estava vivendo e acabou cometendo atos que a prejudicou bastante, até que chegou a um ponto em que todos começaram a reprimi-la pelos atos ridículos que ela cometia em busca de status. Este exemplo não deixa de existir quando falamos em Blogueiros e influencers por todo mundo.
A “Sociedade do espetáculo” em que vivemos geralmente expressam uma realidade invertida do que realmente somos, e isto se torna preocupante, principalmente quando acaba interferindo na nossa privacidade e qualidade de vida, com isso, podemos concluir que devemos nos atualizar no quesito avanço tecnológico, mas não deixar este avanço tomar conta de nós nem deixar reger nossas vidas para sempre.
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