Cibercultura - André Lemos

 Ao decorrer dos anos com o aumentado de forma significativa ao uso da tecnologia, nos apropriamos ao termo “cibercultura”, que é definido como as relações entre sociedade, cultura e tecnologia. Surgiu na década de 70 com aplicação da informática. Exemplos de cibercultura são: cartões inteligentes, voto eletrônico, home banking, celulares, entre outras tecnologias. 

Mesmo com todo avanço tecnológico que ocorreu ao passar dos anos, ainda existe um déficit na distribuição dos meios de comunicação, isto por conta do alto índice de desigualdade social que existe em todo o mundo, com isso, de acordo com o texto “cibercultura”, do autor André Lemos, a internet e o desenvolvimento tecnológico ainda é visto como algo hegemônico, pois metade da população mundial nunca utilizou um smartphone por exemplo. Além dos problemas linguísticos e conceituais na cibercultura, como o uso de metáforas que acabam não incluindo as pessoas que têm uma certa dificuldade em entender determinadas complexidades linguísticas. 

Uma outra questão relevante quando falamos em cibercultura é com relação ao “WYSIWIG” (O que vejo é o que tenho), onde a nova economia dos cliques passa a ser vital para o destino da cibercultura: até onde devemos clicar, opinar, participar, ouvir e absorver. Pois estamos na era da disseminação das fake News, o que acaba prejudicando a distribuição positiva das informações. 

Podemos concluir que a cibercultura se faz bastante necessária na era em que vivemos, pelo fato de proporcionar otimização do tempo em alguns casos como reuniões online, transferências de dinheiro entre outros serviços, além de levar desenvolvimento econômico para muitas regiões.  O que falta é adaptação de toda população, além de inclusão digital para que tenhamos mais facilidade do acesso e proporcionar o uso da cibercultura para todos os indivíduos ao decorrer dos anos.